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As bactérias podem resolver todos os nossos problemas?

Santiago Ferreira

Desde a geração de propano pronto para o motor até a afastamento da doença, as bactérias são o mais recente herói da ciência.

Sentindo -se Gassy

As bactérias E. coli vivem onde o sol não brilha e, quando saem para brincar, geralmente tem resultados infelizes-como intoxicação alimentar. Mas, modificando 8 dos mais de 4.000 genes que compõem o genoma das bactérias, os cientistas do Imperial College de Londres e da Universidade de Turku da Finlândia convenceram um tipo de E. coli a gerar propano pronto para o motor, em vez dos ácidos graxos fedorentos. Os cientistas dizem que sua abordagem seria mais econômica e econômica do que usar algas para gerar biodiesel. Propane, argumenta que o pesquisador Patrik R. Jones tem a vantagem de começar como um gás, o que significa que não precisa ser separado manualmente das bactérias que o fizeram. Ao mesmo tempo, o combustível pode ser facilmente convertido em líquido para transporte e armazenamento.

Bacter o futuro

Gemma Reguruera, microbiologista da Universidade Estadual de Michigan, estuda como Geobacter, um gênero de micróbio do solo, pode manter metais radioativos como rejeitos de urânio de contaminar águas subterrâneas. As colônias das bactérias criam um lodo no qual seus apêndices, também conhecidos como nanofios, se juntam no que Reguera chama de “uma rede ou grade com fio”. Esses nanofios permitem que as bactérias adicionem elétrons ao urânio, convertendo-os em uma forma que não é mais solúvel em água, enquanto a malha os ajuda a tolerar níveis de radioatividade que matariam uma célula geobacter individual. Uma vez que o urânio é insolúvel, ele se acumula no sedimento, de onde pode ser removido mais facilmente.

Bee é para bactérias

O uso excessivo generalizado está levando à eficácia em declínio nos antibióticos-e a superbactérias perigosas como Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA), que doente mais de 80.000 pessoas a cada ano, às vezes fatalmente. Tobias Olofsson, professor de microbiologia médica da Universidade de Lund, na Suécia, pode ter encontrado uma alternativa antibiótica no estômago das abelhas. Olofsson testou as propriedades de combate à infecção de 13 bactérias do ácido lático que vivem em simbiose com as abelhas, ajudando-as a afastar a doença. No laboratório, essas bactérias foram capazes de neutralizar 14 micróbios resistentes a antibióticos, incluindo MRSA. O mel contendo as bactérias curou cavalos que sofrem de infecções que foram consideradas intratáveis.

Santiago Ferreira é o diretor do portal Naturlink e um ardente defensor do ambiente e da conservação da natureza. Com formação académica na área das Ciências Ambientais, Santiago tem dedicado a maior parte da sua carreira profissional à pesquisa e educação ambiental. O seu profundo conhecimento e paixão pelo ambiente levaram-no a assumir a liderança do Naturlink, onde tem sido fundamental na direção da equipa de especialistas, na seleção do conteúdo apresentado e na construção de pontes entre a comunidade online e o mundo natural.

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