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Cães travessos: especialistas revelam as dez raças mais “travessas”

Santiago Ferreira

O American Kennel Club (AKC) revelou recentemente as dez raças de cães mais travessas. A lista travessa representa os cães com maior probabilidade de se envolverem em comportamentos travessos. Os especialistas também compartilharam insights sobre os padrões de comportamento de nossos queridos animais de estimação.

Labrador Retriever leva a coroa

O Labrador Retriever ganhou a coroa como a raça “mais travessa”. Tradicionalmente, as pessoas conhecem este cão popular pela sua natureza amigável e extrovertida. No entanto, parece que a força e o espírito energético da raça às vezes podem levá-los a comportamentos menos desejáveis.

Seguindo de perto o Labrador, o Beagle, o Welsh Pembroke Corgi e o Shiba Inu completaram as quatro raças mais travessas. Eles demonstram que os cães pequenos também têm sua cota de travessuras travessas.

Cachorros mais travessos

Uma mistura de raças compôs o restante da lista dos dez primeiros. Estes incluem o Cavalier King Charles Spaniel, Jack Russell Terrier, Dachshund, Border Collie e Cocker Spaniel.

Para surpresa de muitos, a lista terminou com o Golden Retriever. As pessoas normalmente conhecem esta raça por seu comportamento leal e gentil.

“Qualquer pessoa com um cachorro sabe que pode ter uma tendência travessa que muitas vezes se manifesta em mastigar móveis, latir excessivamente e tornar-se agressivo com outros caninos”, disse um representante do American Kennel Club.

Esta afirmação soa verdadeira para muitos donos de animais de estimação que vivenciaram o lado travesso de seus cães. No entanto, isso também destaca a ideia de que algumas raças podem apresentar naturalmente esses comportamentos.

Até cães travessos podem ser treinados

Apesar da travessura aparentemente inevitável destas raças, os especialistas garantem-nos que nem tudo está perdido. Com a abordagem certa, até os cães mais travessos podem ser treinados. O truque, ao que parece, está em estabelecer limites e regras domésticas a partir do momento em que o cão passa a fazer parte da sua casa.

Como explica um especialista: “A chave é gerenciar o ambiente estabelecendo limitações, que incluem restringir as salas às quais eles têm acesso e remover qualquer coisa que os deixe desnecessariamente excitados”.

Trate os cães como crianças

Para visualizar isso, pode ser útil tratar cães, independentemente da idade, como trataria uma criança pequena. Este ponto de vista pode orientar os donos de animais de estimação a administrar o ambiente de seus animais de forma semelhante à maneira como fariam com uma criança pequena. Você deve manter materiais de limpeza, cabos, ferramentas e outros itens potencialmente perigosos fora do alcance.

Além disso, pode não ser a melhor ideia deixar cães travessos sozinhos vagando pela casa. Em vez disso, os especialistas recomendam o treinamento em caixas.

Em vez de ver a caixa como uma medida punitiva, torne-a o mais confortável possível. Certifique-se de que a caixa do seu cão esteja completa com travesseiros, cobertores, guloseimas e brinquedos favoritos. Isso pode ajudar o cão a associar a caixa a um espaço seguro e confortável, reduzindo a ansiedade e comportamentos potencialmente destrutivos.

Ajude os cães a liberar sua energia

Finalmente, os donos de animais de estimação precisam compreender que muitas vezes o comportamento destrutivo é uma manifestação de energia reprimida. Os cães, principalmente os das raças “mais travessas”, precisam de uma saída para liberar esse excesso de energia.

Atividades físicas regulares, como caminhadas ou corridas, brincadeiras e natação são recomendadas. A estimulação mental também é essencial, com atividades como ensinar novos truques, fornecer brinquedos para roer, montar quebra-cabeças de comida, alimentar-se dispersamente e organizar encontros para brincar com os cachorros.

Santiago Ferreira é o diretor do portal Naturlink e um ardente defensor do ambiente e da conservação da natureza. Com formação académica na área das Ciências Ambientais, Santiago tem dedicado a maior parte da sua carreira profissional à pesquisa e educação ambiental. O seu profundo conhecimento e paixão pelo ambiente levaram-no a assumir a liderança do Naturlink, onde tem sido fundamental na direção da equipa de especialistas, na seleção do conteúdo apresentado e na construção de pontes entre a comunidade online e o mundo natural.

Santiago