As plantas fazem a fotossíntese parecer fácil. Do humilde dente de leão ao imponente pinheiro, todos convertem a luz solar em produtos químicos que alimentam o material da vida. Os engenheiros agora estão tentando replicar esse processo de conversão usando folhas artificiais que criam de maneira limpa de combustíveis para uso humano.
Quando a luz solar atinge a clorofila da molécula dentro dos cloroplastos de uma folha real, sua energia desencadeia uma reação química. A folha divide a água (H2O) em suas partes componentes. O oxigênio é liberado no ar e outras reações químicas combinam o hidrogênio com dióxido de carbono retirado do ar para criar açúcares e amidos sustentando a vida.
No Centro Conjunto de Fotossíntese Artificial, com sede no Instituto de Tecnologia da Califórnia, os pesquisadores revelaram recentemente seu mais novo protótipo para uma folha artificial. Dentro de um recipiente cheio de água, os materiais fotovoltaicos absorvem a luz solar e usam a energia solar para dividir a água.
As moléculas de oxigênio borbulham e saem através de um tubo, enquanto as moléculas de hidrogênio borbulham através de outro tubo e passam por uma membrana para coleta. Esse hidrogênio gasoso pode ser usado em uma célula de combustível para criar eletricidade ou ser convertido em um “combustível solar” líquido que pode eventualmente substituir a gasolina e o diesel. A energia solar intermitente pode ser coletada de forma fluida e portátil, ao contrário das baterias usadas para armazenar energia a partir de painéis solares.
