Meio ambiente

As emissões na Alemanha atingiram o ponto mais baixo em 70 anos devido à redução do carvão

Santiago Ferreira

O último relatório descobriu que as emissões na Alemanha atingiram o ponto mais baixo em 70 anos devido à redução da dependência do carvão e à utilização de energias renováveis.

O aumento das emissões pode ter impactos devastadores nas cidades, nas economias e na vida selvagem. As alterações climáticas também podem piorar, incluindo fenómenos meteorológicos extremos e aquecimento global.

Os investigadores enfatizaram que as emissões podem intensificar o evento de aquecimento que pode ter consequências económicas devastadoras ou crises. Mais comunidades podem tornar-se vulneráveis ​​à seca, às crises alimentares e hídricas, às ondas de calor e aos incêndios florestais violentos.

Por exemplo, o aumento das temperaturas pode afetar plantas e culturas sensíveis, causando diminuição dos rendimentos ou da produção agrícola. Isso pode fazer com que os preços subam em resultados inesperados.

Emissões mais baixas na Alemanha

A economia da UE atingiu 821 milhões de toneladas de emissões de gases com efeito de estufa no segundo trimestre de 2023. Na Alemanha, o último relatório mostrou que as emissões no país atingiram o nível mais baixo em 70 anos. A redução na geração de energia a carvão contribuiu significativamente. A energia renovável também ajuda a atingir as emissões mais baixas.

Em 2023, uma diminuição na geração de carvão alcançou com sucesso o seguinte:

  • Redução das emissões de CO2 em 46 milhões de toneladas
  • As emissões industriais caíram 20 milhões de toneladas

Espera-se também que o governo invista mais em energias renováveis, especialmente solar e eólica, até 2030. A contribuição da população para a redução da pegada de carbono é também essencial para mitigar o aquecimento global e as alterações climáticas.

Efeitos das mudanças climáticas e eventos climáticos extremos

As alterações climáticas causaram consequências devastadoras, especialmente para as comunidades e países mais pobres. De acordo com o recente relatório da NWN, pode intensificar secas, furacões, tempestades e fenómenos meteorológicos extremos.

As comunidades e a vida selvagem correm o risco dos efeitos das alterações climáticas. Secas e furacões frequentes serão um desafio para as cidades se prepararem. Os seres humanos também exacerbaram as alterações climáticas e o aquecimento global.

Pode desencadear inundações severas a devastadoras devido a furacões e rodadas de chuvas fortes e imprevisíveis. Entretanto, a seca prolongada pode ameaçar a segurança alimentar e o habitat da vida selvagem, o que pode ser agravado pelos incêndios florestais.

Além disso, as comunidades correm o risco de ondas de calor. A falta de chuvas e o aumento das temperaturas podem tornar-se mortais para os idosos, trabalhadores ao ar livre, crianças e pessoas com problemas de saúde.

O aumento da temperatura dos oceanos tem impactos generalizados nos recifes de coral e nos animais marinhos, que são sensíveis ao aumento e à mudança de temperatura. Segundo os investigadores, o declínio da saúde dos recifes de coral pode devastar os habitats dos peixes e as fontes de alimento, incluindo a reprodução.

Santiago Ferreira é o diretor do portal Naturlink e um ardente defensor do ambiente e da conservação da natureza. Com formação académica na área das Ciências Ambientais, Santiago tem dedicado a maior parte da sua carreira profissional à pesquisa e educação ambiental. O seu profundo conhecimento e paixão pelo ambiente levaram-no a assumir a liderança do Naturlink, onde tem sido fundamental na direção da equipa de especialistas, na seleção do conteúdo apresentado e na construção de pontes entre a comunidade online e o mundo natural.

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