Com o aumento preocupante do número de cães furtados em várias regiões, especialmente em centros urbanos, é fundamental que os tutores saibam quais raças são mais alvos e como agir para proteger seus animais. Confira dicas essenciais para evitar esse crime que causa tanto sofrimento.
O cenário atual dos furtos de cães
Os animais de estimação fazem parte da vida de muitas famílias, e o Brasil não é diferente. Segundo dados recentes de órgãos de proteção animal, o número de furtos cresce ano após ano, em especial de cães considerados “raças valiosas” ou de porte pequeno, fáceis de transportar. Infelizmente, métodos cada vez mais ousados são usados pelos criminosos, que vão desde o corte de coleiras na rua até invasões em residências.
Apesar de algumas tentativas de reduzir esses casos com campanhas de conscientização e registro obrigatório, muitas ocorrências ainda não são denunciadas, dificultando o combate ao problema. Por isso, é essencial que os donos fiquem atentos e tomem medidas preventivas.
Raças mais visadas pelos ladrões
Algumas raças atraem mais a atenção dos ladrões, principalmente por seu valor comercial no mercado ilegal:
- Pomerânia (Spitz Anão Alemão): seu porte pequeno e pelagem exuberante fazem dela uma das preferidas, com preços que podem variar bastante no mercado paralelo.
- American Bully: cão musculoso e de grande porte, muito procurado, podendo alcançar valores altos.
- Staffordshire Bull Terrier (Staffie): popular por sua personalidade e aparência forte.
- Chihuahua: pelo seu tamanho diminuto, é facilmente levado e muito valorizado.
- Bulldog Francês: comumente alvo devido à popularidade e preço elevado.
Filhotes são especialmente vulneráveis, já que são procurados para reprodução clandestina e criação intensiva. Isso só aumenta a urgência de proteger esses pequenos.
Pequenos e grandes: todos na mira dos ladrões
Não são só as raças pequenas que sofrem com furtos. Cães de grande porte, inclusive os classificados em categorias restritas, também são alvos por sua força e potencial para atividades ilegais, como lutas clandestinas. Além disso, cães sem raça definida também não estão imunes, já que podem ser usados em práticas ilícitas.
Como proteger seu cão contra furtos
Para minimizar os riscos, algumas atitudes simples podem fazer toda a diferença:
- Nunca deixe seu cão sozinho em locais públicos ou em casa com acesso fácil a estranhos.
- Garanta que o quintal esteja cercado com portões e muros seguros, e se possível, instale câmeras de segurança.
- Evite amarrar seu cão fora de estabelecimentos comerciais ou deixá-lo sozinho no carro, mesmo por pouco tempo.
- Identifique seu animal com microchip e mantenha os dados atualizados.
- Use coleiras resistentes e, durante passeios, prefira prender a guia no seu corpo para evitar que o cão seja arrancado.
- Considere a castração, que pode ajudar a diminuir a atração por reprodução ilegal.
Agir rápido em caso de furto
Se o pior acontecer e seu cão for roubado, é fundamental agir imediatamente:
- Faça um boletim de ocorrência detalhado, com fotos e características do animal.
- Registre o desaparecimento no sistema oficial de identificação de animais, que pode ajudar no resgate.
- Use redes sociais e grupos locais para compartilhar informações e mobilizar a comunidade.
- Contate abrigos e clínicas veterinárias próximas para avisar sobre o desaparecimento.
