O poeta, que se considera “um animal que a Natureza produziu”, caracteriza o amor que dedica ao universo natural. Afirma ele:
“Quando eu não te tinha
Amava a Natureza como um monge calmo a Cristo
Agora amo a Natureza
Como um monge calmo à Virgem Maria
Religiosamente, a meu modo, como dantes,
Mas de outra maneira mais comovida e próxima
Vejo melhor os rios quando vou contigo
Pelos campos
Sentado a teu lado reparando nas nuvens
Reparo nelas melhor”
Nos poetas encontramos memória de práticas passadas, exaltação de antigos valores e quem olhar a NATUREZA com OLHOS DE POETA encanta-se e protege-a.
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