Ficha da Rela-meridional

Mário Ferreira
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FACTORES DE AMEAÇA
A principal ameaça a esta espécie resulta da deterioração continuada, fragmentação e perda de habitats de reprodução e a alteração da água por poluentes químicos. No Sudoeste de Portugal a pressão resultante da intensificação agrícola é responsável pela perda de cerca de 40% das lagoas temporárias desde o inicio da década de 90.
A introdução de espécies exóticas, como o lagostim-vermelho-do-Louisiana, aparenta ter um impacto negativo nas populações anfíbios em geral, quer por competição pelo espaço, quer devido à predação dos ovos e larvas.
O atropelamento dos indivíduos em dispersão na altura da reprodução pode também afectar seriamente populações em determinados locais.

HABITAT
As relas-meridionais preferem habitats húmidos e com vegetação abundante: prados, juncais, matos e florestas, próximo de lagoas ou de linhas de água. O principal habitat de reprodução da espécie são as lagoas temporárias, mas é uma das espécies mais generalistas podendo utilizar lagoas permanentes, charcas de rega, prados inundados, caminhos, riachos e ribeiras, e as zonas húmidas costeiras e interiores com vegetação abundante do tipo pântano. Ocorrem principalmente a baixas altitudes, do nivel do mar aos 450m de altitude.

ALIMENTAÇÃO
Os adultos caçam esporadicamente de dia e activamente durante a noite. Alimentam-se principalmente de pequenos artrópodes terrestres ou voadores. A dieta das relas não inclui presas aquáticas. As larvas alimentam-se principalmente de algas que estão na coluna de água ou depositadas em cima das macrofítas. A dieta das larvas pode também incluir detritos e plantas aquáticas.


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