Apesar de, por razões óbvias, a fotografia ser uma actividade com um impacto muito menor no meio, é claro que se todos as Quintas-feiras ou Domingos 200 000 fotógrafos vagueassem pelos campos, os efeitos também se fariam sentir. Mas isto leva-nos precisamente a uma outra diferença essencial entre as duas actividades. Na fotografia, não há espécies cinegéticas, defeso ou dias de caça.
Desde borboletas e libélulas até veados, javalis ou lobos, passando naturalmente pelas aves, repteis e anfíbios, todos são modelos de eleição.
Tratando-se de uma actividade, que ao contrário da caça, não está regulamentada, a fotografia da natureza em geral e de vida selvagem em particular exige bom senso e preocupações éticas acrescidas. Espécies muito raras, ou mesmo abundantes, mas durante fases muito sensíveis do seu ciclo de vida, não devem ser perturbadas.