Biomas – o nível superior das comunidades

Nuno Leitão
Imprimir
Texto A A A

Floresta Caducifólia Temperada

Mais a Sul, com a humidade e os ventos marítimos a atenuarem os climas continentais mais severos, a monótona Floresta Boreal começa gradualmente a dar origem a este Bioma, com maior riqueza de espécies. Com precipitação abundante (com mínimos de 750 – 1500 mm até 3000 mm nalgumas montanhas) e temperaturas moderadas.

No Paleárctico a vegetação característica deste Bioma ocupa uma área muito limitada e fragmentada, devido às últimas glaciações e desflorestações. Verifica-se um grande contraste entre o Inverno e o Verão no coberto vegetal, devido à queda de folhas na época fria. Na Europa distinguem-se dois Sub-biomas, ocorrendo um na zona de clima Atlântico e o segundo na zona de clima continental da Europa Central. Na zona de clima Atlântico verifica-se uma maior nebulosidade e maior humidade. Não há uma distinção definida entre as estações de chuva, que se distribui por todo o ano. A cobertura pela neve pode durar até 3 meses.

Como o seu nome sugere, este Bioma é dominado por folhosas caducifólias, apesar de se encontrarem várias massas dominadas por árvores do género Pinus. De entre as folhosas salientam-se várias espécies de Quercus, Fagus, Tilia, Acer, Ulmus, Castanea e Fraxinus.


 Fotografias de José Romão 
 

Mediterrâneo ou Chaparral

Este é o Bioma mais distinto do Paleárctico Ocidental e Portugal encontra-se nesta região. Os Invernos são moderados e chuvosos, enquanto os Verões são quentes e secos. A quantidade de precipitação depende muito da proximidade da costa, da altitude e da presença de sistemas montanhosos e dos ventos dominantes, podendo variar entre cerca de 500 a 4000 mm por ano.

Comentários

Newsletter