A melhor bússola do Mundo

Alexandre Vaz
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Para compreender a complexidade dos mecanismos de orientação das aves foram necessários muitos anos. Efectivamente, uma das primeiras dificuldades consistiu em apurar se as aves que voltavam ano após ano ao mesmo local eram de facto os mesmos indivíduos, ou apenas outros da mesma espécie. Em 1803, Audubon marcou a pata de um pequeno passerifome (Sayornis phoebe) com uma fita de seda e constatou que este regressou na Primavera seguinte ao mesmo local. Esta foi, provavelmente, uma das primeiras aves "anilhadas" da história e o princípio de uma série de experiências que conduziram ao ainda escasso conhecimento de que hoje dispomos nesta área.

Durante anos pensou-se que as aves possuíam um super sentido que lhes permita orientarem-se nas condições mais adversas. Actualmente sabemos que o que efectivamente possuem é a conjunção de uma série de sentidos apurados, que em alternativa ou em conjugação lhes permite, por exemplo, encontrar uma mesma árvore no meio de uma floresta, após um ano de ausência e milhares de quilómetros de viagem.

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