O Projecto Genoma Humano

Leonor de Almeida
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Fig. 3 – Cariotipo humano

Na figura 3 podem observar-se zonas mais escuras e mais claras, correspondendo a zonas mais ou menos compactadas. As escuras são quase inacessíveis às enzimas que vão transcrever o ADN em ARN. São, portanto, zonas que não contêm genes, entendendo-se gene como uma porção de ADN que dá origem a uma proteína (ou mais) e a ARN. Um gene contém um conjunto de bases, que funcionam como um código usado pelos componentes da célula para fabricar as proteínas ou os ARN. Assim, quando se dá instruções ao computador para ele procurar os genes, numa sequência de ADN, ele vai seguindo um código, agrupando pedaços que fazem sentido para dar uma proteína. É o que se observa na figura 4, onde aparece um cromossoma visto em microscopia electrónica, o esquema de um cromossoma com zonas claras e escuras e uma pequeníssima região desse cromossoma, onde se localiza um gene constituído por seis pedaços a vermelho, que se unem para formar um intermediário de ARN - o ARN mensageiro que, depois de modificado, ou seja, de lhe serem retirados certos pedaços, vai dar origem a uma (ou mais ) proteínas.

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