É a minhoca mais usada na decomposição de resíduos orgânicos porque:
. Facilmente coloniza estes restos – uma minhoca vermelha gera, em condições óptimas, cerca de 1500 crias por ano, sendo possível iniciar um compostor com um nº reduzido de minhocas e depois esperar que estas colonizem toda a estrutura.
. Grande longevidade – cerca de 16 anos.
. Resiste a elevados teores de humidade.
. É muito tolerante a variações de temperatura.
. Ingere diariamente o seu peso em comida e transforma em composto 60% do que ingere, produzindo um adubo orgânico muito rico em flora bacteriana – cerca de 2000 milhares de bactérias vivas e activas, por cada grama de húmus produzido.
Existem outras espécies de minhocas vermelhas muito parecidas com a Eisenia fétida, que apenas se distinguem pela configuração da parte terminal que é arredondada e estriada, enquanto noutras espécies é pontiaguda, ou não é estriada – a questão é que a Eisenia fétida se reproduz 9 a 20 vezes mais ao fim de dois anos.
Condições de sobrevivência óptima da minhoca vermelha da Califórnia:
Estas minhocas devem ser protegidas da luz pois a radiação ultravioleta provoca-lhes a morte em poucos minutos, pelo que o compostor deve ser sempre tapado.
Existem materiais compostáveis e não compostáveis, dos quais se dão aqui alguns exemplos:
Materiais Compostáveis: Verdes (> % de N): cascas de batata, legumes, cascas de fruta, borras de café, restos de pão, arroz, massa, cascas de ovos esmagadas, folhas e sacos de chá, cereais e restos de comida cozinhada. Castanhos (> % de C): aparas de madeira, serradura, relva e erva seca, ramos pequenos, folhas secas, pequenas quantidades de cinza de madeira, feno e palha.
Materiais não Compostáveis: carne, peixe, lacticínios e gorduras, porque rançam e são difíceis de digerir.