OCORRÊNCIA
O C. lusitanica é oriundo das montanhas do México, da Guatemala e da Costa Rica, onde é encontrado a altitudes de 1200 a 3000 m. Tem sido utilizado como ornamental ou como produtora de madeira no sul da Europa. Em Portugal, a sua presença é assinalada na Mata do Buçaco e, como ornamental, um pouco por todo o País.
UTILIZAÇÕES
A sua utilização madeireira vai desde a celulose à marcenaria, mas é como ornamental que é mais utilizada. É também muito frequente na formação de sebes e cortinas de abrigo.
CURIOSIDADES
O nome lusitanica advém do facto da classificação inicial desta espécie ter sido feita a partir de exemplares procedentes de Portugal (Lusitânia), onde foi introduzida no século XVII.
Philip Miller, faz a sua classificação formal em 1768, atribuindo-lhe o epíteto específico – lusitanica. Miller não conhecia o país de origem da espécie e supôs que teria vindo de Goa, erro que foi repetidamente cometido em diversas publicações anglo-saxónicas desde o século XVIII, de forma que ficou conhecida na língua inglesa por Cedar-of-Goa – Cedro-de-Goa. Os espanhóis chamam-lhe cedro-blanco ou cedro-de-San Juán.
Em Portugal assume, vulgarmente, o nome de Cedro-do-Buçaco, dado os magníficos exemplares que se tornaram ex-libris da Mata do Buçaco.
BIBLIOGRAFIA
Fabião, A. M. D. (1987). Árvores e Florestas. Publicações Europa-América.
Farjon, Aljos. (1993). Nomenclature of the Mexican cypress or "cedar of Goa", Cupressus lusitanica Mill. (Cupressaceae). Taxon 42: 81-84.
Gonzalez, G. L. (1991). La Guia de Incafo de los arborles e arbustos de La Peninsula Iberica. Incafo, S.A. Madrid.