Energia - Quem não precisa dela?

Alexandre Vaz
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Por seu turno, a energia nuclear parece ser aquela cujo saldo matéria prima versus energia obtida parece ser o mais favorável. Com apenas um quilo de urânio 235 pode-se obter a energia correspondente a três mil toneladas de carvão. De resto, os excedentes de uma central nuclear ainda que perigosos parecem justificados face a uma tal eficácia na produção de energia. O problema reside então no risco de um acidente que fure os mais apertados sistemas de segurança e que pode implicar uma catástrofe de proporções inigualáveis por qualquer outro processo de obtenção de energia (veja-se o caso de Chernobil). Face a este cenário, numerosos investigadores têm procurado processos de aproveitar a energia atómica sem os riscos da tecnologia de que actualmente dispomos.

Neste contexto, parece que no futuro a solução para o problema da energia, terá que passar não só pela exploração de um método perfeito, mas sim da procura de um equilíbrio entre os diferentes métodos aplicados a diferentes realidades. Ainda mais importante que procurar novas formas de obter energia, de a aproveitar ou armazenar, é sem dúvida conseguir reduzir os seus gastos. É importante que nos lembremos que sempre que saímos de casa, um autocarro é, energeticamente, seis vezes mais eficiente que o automóvel e que o comboio é três vezes mais eficiente que o autocarro, e que obviamente andar a pé ou de bicicleta é muitas vezes mais eficiente que o comboio.

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