Metas para a Água Quente Solar e Microprodução de Electricidade têm de ser renovadas

Direcção Nacional da QUERCUS – Associação Nacional de Conservação da Natureza (29-05-2008)
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No Dia Nacional da Energia, a associação Quercus faz uma reflexão sobre as metas para a produção de água quente solar e microprodução de electricidade a partir de fontes de energia renováveis, para as famílias portuguesas e para o País.

 

 

A energia solar assume uma enorme importância num país como Portugal onde o número total de horas de sol é um dos mais elevados da Europa. A energia solar pode ser aproveitada para a produção de electricidade mas assume uma relevância muito grande na produção de água quente sanitária ou em equipamentos como piscinas, substituindo o recurso à queima de combustíveis fósseis para aquecimento da água e evitando assim emissões de dióxido de carbono.

Água quente solar – é preciso maior visibilidade e aposta política no cumprimento de metas ambiciosas

No início da actual década, o Programa E4 – Eficiência Energética e Energias Endógenas definiu uma meta de 1 milhão de m2 de colectores solares térmicos até 2010 através do Programa Água Quente Solar. Porém, nos últimos anos, a instalação de colectores solares tem-se cifrado apenas em algumas dezenas de milhares de metros quadrados/ano. O Programa Nacional para as Alterações Climáticas (PNAC 2006) reviu em baixa esta meta e considera já que se atingirá metade do objectivo traçado, traduzindo-se esse facto em 140 mil toneladas de dióxido de carbono por ano de emissões acrescidas. No final de 2006 existiam apenas 253 mil metros quadrados instalados em Portugal.

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