Mar Português continua ameaçado

Direcção Nacional da Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza (16-11-2005)
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No Dia Nacional do Mar, a Associação Quercus discute e enumera as razões pelas quais considera que o Mar Português continua fortemente ameaçado por derrames de produtos perigosos e outras fontes de poluição, apontando lacunas que urge resolver.

Instituído em 1998 para assinalar a ratificação Portuguesa da Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, no dia 16 de Novembro comemora-se mais um Dia Nacional do Mar, em 2005 subordinado ao tema "Pescas e Comunidades Ribeirinhas”. Esta data comemorativa coincide com a passagem de três anos dos momentos trágicos em que o petroleiro Prestige sofreu um rombo no casco (13 de Novembro de 2002) que levou ao seu afundamento seis dias depois (19 de Novembro de 2002), originando uma grande maré negra que atingiu a costa da Galiza e que só por acaso não afectou directamente a costa Portuguesa.

Três anos depois do acidente com o Prestige, o nosso mar, com uma área 18 vezes superior ao território terrestre português e uma das cinco maiores zonas económicas exclusivas do Mundo, continua fortemente ameaçado por derrames de produtos perigosos e outras fontes de poluição. Várias são as razões que permitem chegar a esta conclusão, associadas ao facto de 30% do crude mundial passar pelo mar português e de se estimar que 100 navios, dos quais 12 são petroleiros, passem todos os dias ao longo da nossa costa:

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