Recifes de Coral, sua História e Evolução

Susana Ribeiro
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Descoberta e Exploração

As viagens dos Portugueses, no período dos Descobrimentos, proporcionaram a descoberta dos recifes de coral no oceano Índico. No Atlântico, a viagem de Colombo, em 1492, permitiu a descoberta das Bahamas e de Cuba, onde se encontram recifes de coral típicos. Em anos seguintes, ainda antes do fim do século XV, novas descobertas vieram enriquecer os conhecimentos dos europeus relativamente às Caraíbas. Também os Árabes, durante as suas viagens entre a Arábia, África e Índia se depararam com algumas destas estruturas.


O Homem viveu desde muito cedo nas ilhas de coral do Pacífico. Pensa-se que os Polinésios tenham chegado a essas mesmas ilhas no princípio da era cristã. Desde o início do século XIX, este oceano, em particular as ilhas “Tuamotu” e as ilhas “Society” permitiram o estudo da génese dos diferentes tipos de recifes, por parte de Charles Darwin.

Mas os primeiros estudos dos recifes datam dos finais do século XVIII, tendo como preocupação principal a descrição cartográfica, a geomorfologia e a origem, assim como a composição taxonómica da flora e fauna. Em 1923 a Royal Society of London organizou uma expedição à grande barreira de coral da Austrália, obtendo dados sobre o plâncton e bentos dos recifes, assim como sobre a alimentação e metabolismo dos corais. O grande interesse pelos corais traduziu-se na criação, em 1982, da revista “Coral Reefs”.

A tendência drástica de exploração e consequente destabilização dos sistemas recifais nas últimas duas décadas, torna necessária a análise dos factores responsáveis e que hoje põem em perigo a existência dos recifes de coral.

 

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