As Alterações Climáticas e os Fogos Florestais

Cristina Pereira
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As consequências dos fogos florestais nas emissões nacionais

Os fogos florestais atingem todos os anos, em Portugal, largos milhares de hectares de povoamentos florestais e mato, a um ritmo que não tem abrandado, apesar das inúmeras medidas preventivas e de combate, que têm vindo a ser realizadas.

Para além das perdas económicas e de diversidade associadas aos fogos, estes produzem efeitos adversos no ambiente, pelas grandes quantidades de C02 que libertam.

A par das emissões industrias e do sector dos transportes, as emissões de C02 libertadas nos fogos florestais podem ter algum impacto na contabilização nacional de emissões. Assim, cumprir o Protocolo de Quioto passa, também, pela redução do número de fogos e da área ardida. 

As dúvidas que subsistem…

Relativamente à resposta da floresta a este aumento da concentração de C02, cientistas do norte e centro da Europa, onde este mais se fez sentir, têm registado ganhos substanciais da produtividade. Mas se, no curto prazo, poderá haver uma resposta positiva das árvores, devido ao aumento da fotossíntese, o mesmo não se passa necessariamente no longo prazo. E até que nível de C02 pode a floresta absorver? E que espécies ou práticas florestais maximizam essa absorção? A confirmarem-se os dados iniciais de que são as espécies de rápido crescimento as mais capazes de sequestrar o C02, até que ponto as soluções a equacionar serão compatíveis com a manutenção da biodiversidade e dos recursos hídricos? Estas são algumas das questões para as quais os cientistas procuram respostas.

Para mais informações sobre o tema das Alterações Climáticas aconselhamos a consulta dos seguintes sites:

www.ipcc.ch

195.22.0.189/pnac/index.html

www.euronatura.pt

www.epa.gov/globalwarming/index.html

 

Projecto AGRO - “Floresta e Ambiente On Line - Divulgação e Promoção dos Produtos Florestais” - Projecto nº 200 151 00 27 640

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