Existem presentemente, condições favoráveis a uma nova fase do ordenamento florestal. Na sequência dos dramáticos incêndios ocorridos na Serra Algarvia em 2003 e 2004, com consequências económicas e sociais graves e, em que o bem-estar e a qualidade de vida das populações estiveram seriamente ameaçados.
A consciência das alterações ambientais eminentes vem criar condições para uma nova política de ordenamento florestal que se preocupa com a gestão e protecção, incluindo a sensibilização e participação das populações e, a sua responsabilização pela gestão dos espaços.
É fundamental que esta nova geração de políticas florestais responda ao desafio fundamental: fixar populações, criar postos de trabalho, diversificar o uso da floresta, gerir adequadamente os riscos de incêndio visando a sustentabilidade do sector florestal e do espaço rural.
Para o conseguirmos é preciso empenhamento de todos: dos proprietários florestais, dos técnicos, das organizações de produtores e de desenvolvimento rural, da administração pública com implicações no ordenamento e gestão do território, no enquadramento legal e fiscal das actividades, na criação de condições que favoreçam o exercício de actividades sustentáveis e que contribuam para a fixação de população activa e com competências.
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