O retrato e perspectiva para o desenvolvimento da Floresta na Região Centro

Amândio Torres
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A região Centro de Portugal reúne alguns dos principais problemas e potencialidades da floresta Portuguesa, aqui apresentados numa esclarecedora síntese elaborada pelo sub-director da Direcção Regional de Agricultura da Beira Litoral.

São demais evidentes as condições naturais de excelência para a produção e desenvolvimento de floresta região Centro de Portugal.

Seria fastidioso e de certa forma repetitivo referir o contributo que a floresta proporciona para o PIB, para o emprego e para o saldo positivo da balança comercial da indústria florestal. Todos sabemos que o resultado é positivo e para o qual muito contribui, no âmbito dos produtos lenhosos e seus produtos a região da Beira Litoral.

Os seus 560 000 ha de povoamentos florestais (resultado do último Inventário Florestal Nacional- 47% da área total da DRABL) têm contribuído para o abastecimento da indústria nacional transformadora de material lenhoso preponderantemente localizada nesta região.

A influência dos incêndios florestais tem contribuído, por um lado, para o não aumento da área florestal, apesar de em termos nacionais se ter verificado, na última década, um crescimento de 15 000 ha/ano e, por outro, para alteração nas opções de uso do solo por parte dos proprietários após incêndio. 


A apreciação de dados do IFN (1995) para a região, comparativamente a 1982, revelam uma redução de 21 % na área de pinheiro bravo e um aumento de 75 % na do eucalipto. Em termos nacionais, a variação para aquelas espécies foi de 80% e 18% respectivamente.

Em termos de distribuição de espécies, o pinheiro bravo continua a ser predominante com 350 000 ha, seguido do eucalipto com 155 000 ha.

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