Por tudo isto há que procurar uma outra visão de futuro. É mesmo necessária uma ruptura, assumida, relativamente à política que tem sido seguida.
Não deixemos, pois, morrer a discussão em torno dos incêndios florestais. Levemo-la às suas implicações mais profundas. Que depois de tamanha catástrofe sejamos, ao menos, capazes de relacionar os assuntos, entendê-los nas suas múltiplas perspectivas e traçar medidas sérias que permitam o maior benefício para o país como um todo e para cada localidade em particular. Não permitamos que se continuem a aniquilar paisagens únicas, o património e a beleza que ainda resta no país.
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