Valorização do Pinhal Interior

Sara Otero (Ano 2000)
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Fazer da área do Pinhal Interior uma das grandes manchas florestais da Europa, complementada com actividades de turismo e lazer é o principal desafio do Plano Global de Intervenção.

Fazer da área do Pinhal Interior uma das grandes manchas florestais da Europa, complementada com actividades de turismo e lazer é o principal desafio do Plano Global de Intervenção (PGI) discutido, em Penela, com a presença da Ministra do Planeamento, Elisa Ferreira, e dos 21 autarcas dos concelhos abrangidos pela Acção Integrada de Base Territorial (AIBT) do Pinhal Interior. O Pinhal Interior caracteriza-se por uma área montanhosa, que inclui por exemplo as Serras da Lousã, do Açor e do Muradale que é atravessada por vários rios, nomeadamente o Mondego, o Alva, o Ceira, o Zêzere e o Ocreza. O Plano Global de Intervenção da AIBT passará pela valorização da floresta, das aldeias serranas e dos recursos hídricos, ligando-os à floresta.
A acentuada desertificação, o envelhecimento da população residente e a degradação dos espaços florestais, são alguns problemas que este programa procura resolver, o que poderá acontecer se as verbas disponibilizadas pelo III Quadro Comunitário de Apoio (QCA) para o Plano Global de Intervenção da AIBT forem aplicadas em bons projectos.
 
 
A preocupação principal será evitar o empobrecimento da área, promovendo-se a constituição de empresas de âmbito local que assegurem postos de trabalho permanentes na limpeza das matas. Para o aumento da área florestal, prevê-se o incentivo à criação de empresas, que actuem ao nível da concepção, formulação e orientação de execução de projectos florestais. A aposta na protecção e valorização da área florestal será acompanhada de um investimento no domínio do turismo e, também nesta área, pretende-se apoiar a constituição de empresas locais de animação turística. Prevê-se a instituição de estradas panorâmicas e do Museu da Civilização do Xisto, que será constituído por elementos dispersos no território. Finalmente, o terceiro objectivo específico prende-se com a melhoria dos acessos rodoviários quer locais quer transversais.
 

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