A segurança alimentar na Europa

Sara Otero (Ano 2000)
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Entre 24 e 28 de Julho realiza-se a 22ª Conferência Regional para a Europa, tendo como objectivo dar a conhecer a evolução da segurança alimentar no continente e as acções em curso para apoio às populações mais desfavorecidas.

Entre 24 e 28 de Julho realiza-se no Porto a 22ª Conferência Regional para a Europa. Esta conferência organizada conjuntamente pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), e pelo Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, tem como objectivo dar a conhecer a evolução da segurança alimentar na Europa e as acções em curso para apoio às populações mais desfavorecidas. 
 
A Segurança e Qualidade Alimentar foi um dos objectivos da Presidência Portuguesa da UE, tendo sido feitos avanços significativos em diversos dossiers, nomeadamente sobre rotulagem obrigatória de carne de bovino, regulamentação das encefalopatias espongiformes transmissíveis, alimentação e bem estar animal e normas internacionais sobre produtos alimentares.
Assim, esta Conferência tem como objectivo compatibilizar a política de segurança alimentar da União Europeia, com a dos restantes países da Europa, e com as acções programadas pela própria FAO e OMS (Organização Mundial de Saúde), nomeadamente o CODEX ALIMENTARIUS, realizando-se deste modo uma abordagem ministerial alargada a outros Estados Europeus exteriores à UE, e reunindo o Comissário Europeu para a Saúde e Protecção dos Consumidores, David Byrne e o Director-Geral da FAO, Jacques Diouf.
Também irá destacar os temas relativos à alimentação animal e qualidade e segurança alimentar e à agricultura biológica e qualidade e segurança alimentar.
Por outro lado, irá fazer o ponto de situação sobre as contribuições dos diversos doadores e sobre os esforços da FAO, do PAM (Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas) e outros, durante a fase de auxilio de urgência para o Sudeste Europeu.

 

As funções múltiplas da agricultura serão também objecto de debate, visto esta actividade ser reconhecidamente um dos meios que permite um desenvolvimento integrado, incluindo funções económicas, sociais e até ambientais.
A Conferência do Porto foi precedida por uma consulta das Organizações não-governamentais e outras organizações da sociedade civil sobre o conjunto de temas em debate, sendo apresentado na sessão plenária da Conferência um relatório desta consulta.
 

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