Invasoras Lenhosas: Gestão vs. Erradicação

Alexandra Fonseca Marques, GEGREN (Inst. Sup. de Agronomia)
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A prevenção destina-se a impedir o estabelecimento de infestantes na estação ou realizar a sua detecção prematura e controlo atempado. Para tal há que realizar inspecções periódicas dos locais de risco e implementar medidas com a finalidade de limitar a dispersão a partir de locais infestados e minimizar as perturbações da estação, uma vez que as comunidades vegetais degradadas pela má gestão florestal são mais susceptíveis à invasão (Colorado Natural Areas Program, 2000).

A restauração integra o conjunto de actividades de gestão destinadas a manipular ou mimetizar um ou mais processos ecológicos, como a sucessão, o fogo e a herviboria, com vista à prevenção das invasões ecológicas (Heffernan, 1998).

O controlo diz respeito à aplicação de métodos destinados à eliminação de invasoras já estabelecidas na estação, de acordo com uma prioridade determinada em função dos impactos actuais e potenciais da espécie sobre os objectivos de gestão. As intervenções de controlo devem ser faseadas e escalonadas ao longo de um período de combate, integrando como etapas: o controlo inicial (destinado à redução drástica da densidade das infestações), o controlo subsequente (para eliminação das plantas originadas a partir dos propágulos existentes no solo), e o controlo de manutenção (a fim de manter baixas densidades de infestação, uma vez que a erradicação é irrealista). Em cada etapa há que recorrer à combinação de métodos de controlo físico, químico e/ou biológico, atendendo ao estado de infestação do local (Campbell, 1999).

A monitorização e avaliação do plano e do seu modo de execução são aspectos vitais para uma gestão adaptativa de invasoras lenhosas.

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