Biomonitorização da qualidade das águas superficiais nas Ribeiras de Monfurado

Carla Gonzalez e Cristina Branquinho – Centro de Ecologia e Biologia Vegetal da FCUL
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2. São abundantes e a sua distribuição é ampla na Europa;

3. A actividade fotossintética e crescimento ocorrem durante todo o ano;

4. São facilmente transportáveis de local para local, permitindo a monitorização de diferentes sistemas hidrográficos;

5. Não possuem camadas protectoras, como a cutícula, e a tomada de nutrientes não é feita pelo substrato, usado apenas para fixação. Assim, os poluentes do meio em que está emerso são melhor reflectidos na constituição do organismo;

6. Reagem rapidamente a alterações na qualidade da água, pois acumulam poluentes muito rapidamente, mas a libertação dos mesmos ocorre apenas a médio-longo prazo, sendo integradores da poluição ocorrida durante períodos de tempo relativamente longos – mantêm a ‘memória’ dos poluentes.


Biomonitorização no Sítio de Monfurado


O musgo Fontinalis antipyretica é recolhido na Serra de S. Mamede, onde existe em quantidade suficiente para não pôr em risco a espécie1, e transplantado para as Ribeiras de Monfurado.

Ribeira de Arronches, Serra de S. Mamede, Local de recolha de Fontinalis antipyretica

Seguidamente, é colocado em sacos de rede nylon e mantido, em água trazida da ribeira onde foi recolhido o musgo, a 4ºC.

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