Uma visita guiada ao Parque das Nações

Ana Pestana Bastos
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O Parque das Nações foi construído para a Expo 98 e resultou da reabilitação de uma área da parte oriental de Lisboa antes ocupada por infra-estruturas industriais e portuárias diversas. É hoje um espaço que vale muito a pena conhecer e usufruir.

O Parque das Nações situado na parte oriental da cidade de Lisboa, era uma área ocupada por grandes infra-estruturas industriais e diversas instalações portuárias que no âmbito do projecto EXPO_98 foi recuperada para aí se realizar a última Exposição Mundial do século XX. O tema central foi o dos oceanos e está representado um pouco por todo o Parque e a mascote da exposição, o boneco Gil, tem o nome de um grande navegador português, Gil Eanes, que em 1434 dobrou o cabo Bojador, situado na costa ocidental de África.

Quando se chega ao Parque das Nações desfruta-se imediatamente duma bela vista sobre o rio Tejo, que neste troço é especialmente largo e que quando a maré está baixa deixa a descoberto sedimentos muito finos, vasosos que nessas horas do dia são visitados por algumas aves que aí vão debicando alimento. O Parque integra para além dos espaços exteriores um conjunto de pavilhões para visitar mas que não fazem parte do “passeio” aqui proposto.

ZONA NORTE

Logo que se entra no Parque não podemos deixar de reparar na bela Torre Vasco da Gama com cerca de 140 m de altura e que faz lembrar uma nau. Logo à direita situam-se os magníficos JARDINS GARCIA DE ORTA que durante a exposição eram 6 mas que actualmente totalizam 5.

Garcia de Orta (1490-1568), foi um célebre médico e naturalista português que dedicou a sua vida à investigação das virtudes das plantas e ervas na Índia, onde viveu grande parte da sua vida, e sobre as quais escreveu uma obra excelente: o tratado “Colóquios dos Simples e Drogas e Coisas Medicinais da Índia e Frutas nela Achadas”.

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