Fotografia de Cascatas

Carlos Dias
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A utilização de um tripé é indispensável para fotografar cascatas, sobretudo se se pretender o efeito de névoa da água. Este efeito só se obtem com tempos de exposição superiores a um segundo, sendo o tempo ideal de quatro segundos. Para garantir uma melhor nitidez da imagem, deverá levantar-se o espelho da máquina fotográfica - se esta o permitir – e usar o auto-disparador electrónico (self-timer). Assim, as leves vibrações causadas pelo levantar do espelho imediatamente antes do obturador se abrir, são minimizadas, bem como as vibrações causadas pelo toque da mão no botão disparador. Caso a máquina fotográfica não possua o self-timer, usar um cabo disparador para diminuir essas vibrações.


Ribeira da Azenha - Nos arredores de Penela, Coimbra. Fujichrome Velvia (40ISO), Nikon F4-s, Sigma 70-210mm AF 2.8 APO, 4 segundos, f/16, filtro polarizador, espelho levantado, auto-disparador electrónico, tripé.

Para se obter uma imagem equilibrada em termos de luz, é aconselhável a utilização de um fotómetro portátil e medir a luz tão perto da cascata quanto possível. Muitas vezes é difícil medir a luz, mesmo com o fotómetro das máquinas fotográficas. Nestes casos, para garantir a obtenção de uma imagem bem equilibrada em termos de luminosidade, dever-se-á usar a técnica conhecida por bracketing. Trata-se de uma técnica em que são feitas várias fotografias com diferentes tempos de exposição ou diferentes valores de abertura do diafragma. Assim, obtêm-se várias imagens, sendo umas mais escuras do que outras. Entre elas, certamente existirá uma que seja a melhor em termos de iluminação.

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