O Litoral Algarvio em imagens - do Alvor para Sotavento, até Faro

Leonor de Almeida (texto) e José Romão (fotografia)
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Fotografias de José Romão

Depois de Albufeira, na praia dos Olhos-de-Água a maré baixa põe a descoberto os "olheiros", nascentes de água doce que brota na areia entre as últimas rochas antes da falésia arenítica e vermelha.

No aldeamento de Vilamoura (já em Quarteira), contíguo à marina, existe um dos melhores núcleos arqueológicos do país, com ruínas originalmente romanas e vestígios das posteriores ocupações visigótica e árabe.

 


Fotografias de José Romão

Avançando até Faro, a capital, que continua com obras, termine este percurso na Ilha de Faro, que não é uma ilha mas uma península de areia. Faça-se transportar no barco da carreira que parte da baixa de Faro, junto à muralha da "vila". Esta opção de transporte, para além de rápida e colectiva, permite apreciar a ambiência única dos meandros da Ria Formosa (Reserva Natural), e observar cegonhas, garças brancas, e limícolas menos comuns. Na maré baixa a ria está pejada de pescadores à procura de bôcas de caranguejo, berbigão, amêijoas, lingueirão, ou lamejinha, bivalves de bom sabor depois de depurados de quaisquer vestígios de poluição que estes animais tendem a acumular por se alimentarem filtrando a água.

Em Faro, não se deixe de provar as famosas "Amêijoas na Cataplana", cozinhadas com linguiça, pimentos e tomate, à moda algarvi. Na Ilha ainda se consegue ouvir o sotaque cantado das gentes algarvias e provar alcabroz, peixe pequenino, teleósteo, também conhecido por caboz, alcabol, cabrito ou cabrão no Norte de Portugal.


Fotografias de José Romão


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