Alto Douro Vinhateiro

Sara Otero
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Curiosidades:

Os vinhos do Porto apresentam aromas diferentes, de acordo com o tipo e duração do envelhecimento: os mais jovens, de aroma frutado, adaptam-se às mais diversas ocasiões, enquanto que os Tawny velhos, com 20 ou mais anos, assim como os Data de Colheita ou os Vintage, de aromas mais complexos, requerem situações com alguma solenidade.

À mesa, o Vinho do Porto permite estabelecer múltiplas harmonias. Assim, os brancos, servidos frescos, constituem um aperitivo ideal, ligando bem com canapés de peixe fumado, carnes frias, marisco e também com queijo fresco de ovelha e de cabra. Adaptam-se, também, aos "cocktails": juntando água tónica em proporção igual, dois cubos de gelo e uma rodela de limão. Os restantes ligam perfeitamente com frutos secos, presunto serrano, e pratos de caça, fazendo uma excelente combinação com grande parte dos queijos nacionais (Serra, Serpa, Azeitão, Rabaçal, Ilha).

A versatilidade das associações gastronómicas com os vinhos do Porto abrange também as sobremesas, como as tartes de fruta, pudins leves e bolos pouco doces e sorvetes, ligando também bem com o chocolate e com frutas frescas. No entanto, a hora de glória dos vinhos do Porto atinge-se chegado o momento de saborear pausadamente um Tawny velho ou um Vintage, expressão máxima dos vinhos do Alto Douro, partindo-se desta forma à descoberta das suas múltiplas subtilezas.

Nota:
Este artigo não teria sido realizado sem a consulta do livro:
Barreto, A. (1993). Douro. Edições Inapa.

 

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